A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou três pessoas envolvidas em um horrendo crime ocorrido em Ibirité, no dia 19 de novembro de 2024. Os indiciados são dois homens, de 20 e 32 anos, e uma mulher de 37 anos, todos acusados de homicídio qualificado, destruição de cadáver e falsidade ideológica. O corpo da vítima, um homem de 39 anos, foi encontrado no dia seguinte, parcialmente carbonizado e enrolado em uma lona preta na Estrada Contorno da Várzea, em Betim. Ao lado do corpo, havia uma motocicleta que também apresentava sinais de queima. 651535
Entre os indiciados está o filho da vítima, que está preso desde 12 de fevereiro. A esposa do homem assassinado responderá ao processo em liberdade, enquanto o terceiro suspeito permanece foragido.
As investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada de Homicídios em Betim e foram finalizadas na última segunda-feira (24/3). O inquérito incluiu depoimentos, imagens de câmeras de segurança e perícias que ajudaram a identificar o veículo utilizado no crime.
De acordo com o delegado Otávio Luiz de Carvalho, as imagens mostraram o trajeto percorrido pelos suspeitos. Inicialmente, um carro e uma moto foram vistos ando pelo local do crime; no entanto, apenas o carro retornou posteriormente. Ao verificar a placa do veículo, os investigadores descobriram que pertencia à esposa da vítima. Durante o depoimento, a mulher apresentou contradições sobre o horário em que seu marido saiu de casa e acabou confessando que o crime foi cometido pelo filho do casal. Segundo ela, um segundo homem foi contratado por R$ 6 mil para executar o assassinato.
A investigação revelou que a mulher retirou as crianças da residência no dia do crime e emprestou o carro ao filho. O jovem se encontrou com o executor em uma padaria próxima para discutir os últimos detalhes do plano. Após isso, o homem de 32 anos entrou na casa enquanto a vítima dormia e desferiu um golpe fatal na cabeça dele.
Com a ajuda do filho, o corpo foi enrolado e transportado até o carro. Em seguida, a vítima foi levada para Betim, onde foi abandonada e incendiada junto à moto roubada utilizada no crime. Apesar das tentativas dos indiciados de limpar a cena do crime, a perícia encontrou vestígios de sangue tanto na casa quanto no veículo.
A mulher alegou que desejava terminar seu relacionamento com a vítima, mas ele não aceitava a separação e era agressivo. Ela afirmou que nunca fez uma denúncia formal devido ao medo das agressões sofridas por ela e pelos filhos.
A PCMG segue investigando para garantir que todos os envolvidos sejam responsabilizados pelo crime.
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