Diante de uma crescente desaprovação do governo Lula entre os evangélicos, que já ultraa 62%, o Partido dos Trabalhadores (PT) iniciará em maio o curso “Fé e Democracia para Evangélicos e Evangélicas”, em São Paulo. A medida surge como uma estratégia para atenuar a rejeição e estabelecer um diálogo mais próximo com esse segmento da sociedade. p2i2p
O cenário de desaprovação acendeu um alerta dentro do PT, que agora considera ações diretas para estreitar laços com a comunidade evangélica. O curso, promovido pela Fundação Perseu Abramo, tem como objetivo fortalecer o diálogo entre lideranças religiosas e militantes do partido.
Essa iniciativa faz parte de uma estratégia mais ampla do PT, que já havia realizado ações semelhantes em 2024, incluindo formações sobre religião e democracia e a produção de vídeos com depoimentos de cristãos militantes. No ano ado, o partido também lançou uma cartilha com orientações para seus candidatos sobre como abordar o público evangélico durante as campanhas eleitorais.
Petistas veem essa aproximação como fundamental para ampliar a base de apoio até as eleições de 2026, especialmente em um contexto onde a disputa por votos entre os evangélicos tende a se intensificar. A ação é uma resposta ao aumento da influência de políticos conservadores nesse grupo, que frequentemente resiste às pautas progressistas defendidas pelo PT. Desde o início do mandato, a desaprovação ao governo cresceu amplamente para 62%.
Entre os nomes confirmados para o curso está a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), conhecida por sua atuação histórica que interliga política, fé e pautas sociais, além de outras lideranças religiosas alinhadas ao partido.
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