A Polícia Civil prendeu em Nova Lima, um homem de 48 anos suspeito de ter estuprado e engravidado a enteada de 12 anos, nos Estados Unidos. 301b29
Segundo a polícia que acionou a Interpol em agosto de 2019, o suspeito começou, na época, a se aproximar da jovem com carícias e, logo depois, cometeu os abusos sexuais.
No depoimento à polícia, a mãe já teria desconfiado da relação entre os dois, mas tanto ele quanto a criança teriam negado. Mas em setembro de 2020, a menina começou a ar mal constantemente e apresentar crescimento da barriga. Ao comparecer à consulta médica, foi constatada a gravidez. A própria equipe médica denunciou o caso à polícia, que ou a investigar a situação. A adolescente tentou despistar, dizendo que havia mantido relações sexuais com um homem de 20 anos que conheceu pela internet, mas a polícia desconfiou do depoimento. Sem saída, a menina contou a verdade e assumiu que havia tido relações com o padrasto, além de dizer que mentiu para não prejudicá-lo, pois havia se apaixonado.
O homem a iludiu prometendo casamento e uma família feliz com muitos filhos. Todos os abusos foram sem preservativos e teriam sido acontecidos quando a mãe dela estava no trabalho.
O suspeito, que trabalha de pintor, fugiu dos Estados Unidos em outubro, após ser informado de que a polícia o procurava. Ele teve ajuda de familiares no Brasil na fuga, primeiramente para o México e logo depois para São Paulo e seguida para Betim.
O suspeito foi preso no dia 27 de setembro em Nova Lima, onde trabalhava de pintor. Aos policiais ele confessou o abuso, além de aceitar fornecer material genético para o exame de paternidade. Segundo a delegada que comanda o caso, o homem já viu o filho, que hoje tem 7 meses, através da internet.
O suspeito ficará detido preventivamente por 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30. Após a conclusão do inquérito, uma ação penal de estupro de vulnerável deve ser aberta. Se condenado, a pena pode chegar a 15 anos, podendo ser aumentada em 50% pelo fato da vítima ser familiar. Além disso, o juiz pode incrementar a pena pelo fato dos abusos terem sido constantes e também pela fuga do suspeito.
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